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segunda-feira, 18 de março de 2013

O Poder do Sangue


"Queres compreender o poder do sangue de Cristo?  Repara de onde ele começou a correr e de que fonte brotou.  Começou a brotar da própria cruz, e a sua origem foi o lado do Senhor. Estando Jesus já morto, e ainda pregado na cruz, diz  o evangelista, um soldado aproximou-se, feriu o lado com uma lança, e imediatamente  saiu água e sangue: a água como símbolo do batismo; o sangue, como  símbolo da eucaristia. O soldado, traspassando-lhe o lado, abriu uma brecha na parede do templo santo, e eu, encontrando um enorme tesouro, alegro-me por ter achado riquezas  extraordinárias.  Assim aconteceu com este cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício."

São João Crisóstomo


O QUE NOSSO SENHOR JESUS PESSOALMENTE ENSINA ACERCA DO SANGUE.

Com a vinda dEle, todas as coisas velhas passa­ram, todas as coisas ficaram sendo novas. Veio do Pai, no Céu, e pode-nos dizer em palavras divinas o caminho para o Pai.





Às vezes é dito que as palavras "NÃO SEM SANGUE" pertencem ao Antigo Testamento. Mas o que diz nosso Senhor Jesus Cristo acerca disso? 
Note, primeiramente  que quando João Batista anunciou a vinda do Messias, falou dEle preenchendo um cargo duplo, como "O CORDEIRO DE DEUS, que tira o peca­do do mundo"; e depois como Aquele "que batiza com o Espírito Santo". 
O derramamento do SANGUE do Cordeiro de Deus teria de ocorrer do derramamento do Espírito poder ser outorgado. Somente depois de cumprido tudo quanto o Antigo Testamento ensinou acerca do SANGUE é que a Dispensação do Espírito pode começar.

O próprio Senhor Jesus Cristo declarou nitidamente que Sua morte na Cruz era o propósito para o qual veio para o mundo; que era a condição ne­cessária da redenção e da vida que veio trazer. De­clara com clareza que, em conexão com Sua mor­te, o derramamento do Seu SANGUE era necessário.
Na Sinagoga de Cafarnaum Ele falou de Si mesmo como sendo "O Pão da Vida"; da Sua car­ne "que daria pela vida do mundo". Quatro vezes repetiu muito enfaticamente: "Se não beberdes o seu SANGUE, não tendes vida em vós mesmos". "Quem beber o meu SANGUE tem a vida eterna". "O meu sangue é verdadeira bebida". "Quem be­ber o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (Jo 6). Nosso Senhor declarou assim o fato funda­mental de que Ele mesmo, como o Filho do Pai, que veio restaurar nossa vida perdida, não pode fa­zer isto por qualquer outra maneira senão pela morte por nós; derramando Seu sangue por nós; e depois fazer-nos participantes do Seu poder.

Nosso Senhor confirmou o ensino das Ofertas do Antigo Testamento — que o homem somente pode viver através da morte doutro, e assim obter uma vida que, mediante a Ressurreição, se tornou eterna.
Mas o próprio Cristo não pode tornar-nos participantes daquela vida eterna que Ele obteve para nós, senão mediante o derramamento do Seu sangue  e nos dando a beber dele. Fato maravilhoso! "NÃO SEM SANGUE", a vida eterna pode ser nossa.

Igualmente notável é a declaração por nosso Senhor da mesma verdade na última noite da Sua vida terrestre. Antes de completar a grande obra da Sua vida, ao dá-la "como resgate por muitos," instituiu a Santa Ceia, dizendo: "Bebei dele todos; porque isto é o MEU SANGUE, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados." (Mt 26:28). "Sem derramento de sangue não há remissão dos pecados." Sem remissão de pecados não há vida. Mas mediante o derramamento do SANGUE obteve uma nova vida para nós. Por meio daquilo que chama de "beber Seu sangue", Ele compartilha conosco a Sua vida. O sangue DERRAMADO na Expiação, que nos liber­ta da culpa do pecado; e da morte, o castigo do pecado; o sangue que bebemos pela fé, nos outor­ga a Sua vida. O SANGUE que Ele derramou foi, em primeiro lugar, PARA nós, e depois é dado a nós.

III. O ENSINO DOS APÓSTOLOS SOB A INSPIRAÇÃO DO ESPIRITO SANTO

Depois da Sua Ressurreição e Ascensão, nosso Senhor já não é conhecido pelos Apóstolos "se­gundo a carne." Agora, tudo quanto era simbólico passou, e as profundas verdades espirituais expres­sadas pelos símbolos, são desvendadas.
Mas O SANGUE não é velado. Continua ocupando um lugar de destaque. Confira primeiramente a Epístola aos Hebreus, que foi escrita deliberadamente para mos­trar que o culto no Templo já ficara sem proveito, e que a intenção de Deus era que acabasse, já que Cristo viera.
Aqui, mais do que em qualquer outro lugar, poder-se-ia esperar que o Espírito Santo enfatizas­se a verdadeira espiritualidade do propósito de Deus, mas é justamente aqui que o Sangue de Je­sus é referido de uma maneira que concede um novo valor à frase.

Lemos acerca de nosso Senhor que 

"pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos" (Hb 9:12).
"O Sangue de Cristo... purificará a nossa consciência" (v. 14).
"Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus" (Hb 10:19).

"Tendes chegado... a Jesus, o Mediador da Nova Aliança, e ao sangue da aspersão" (12:24).
"Também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta" (13:12).
"Deus... tornou a trazer dentre os mortos a Je­sus nosso Senhor ... pelo sangue da eterna aliança" (13:20).

Com tais palavras o Espírito Santo nos ensina que o sangue é realmente o poder central da nossa redenção inteira. "NÃO SEM SANGUE" é tão válido no Novo Testamento como no Antigo. Nada senão o Sangue de Jesus, derramado na Sua morte em prol do pecado, pode cobrir o pecado do lado de Deus, ou removê-lo do nosso lado.

Achamos o mesmo ensino nos escritos dos Apóstolos. Paulo escreve: "sendo justificados gra­tuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus... pela fé no seu sangue/ ARC/" (Rm 3:24, 25), "sendo justificados pelo seu sangue" (5:9).

Aos Coríntios declara que "o cálice da bên­ção que abençoamos é a comunhão do Sangue de Cristo" (1 Co 10:16).
Na Epístola aos Galatas emprega a palavra "CRUZ" para transmitir o mesmo significado, ao passo que em Colossenses une as duas palavras e fa­la de "O Sangue da Sua Cruz" (Gl 6:14; Cl 1:20).
Lembra aos Efésios que "temos a redenção, pelo seu sangue" e que "fomos aproximados pelo sangue de Cristo" (Ef 1:7 e 2:13).

Pedro lembra aos seus leitores que foram "eleitos... para a obediência e a aspersão do Sangue de Jesus Cristo" (1 Pe 1:2), e que foram remidos "pelo precioso sangue... de Cristo" (v. 19).

Veja como João assegura a seus "filhinhos" que "o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7). O Filho é "Aquele que veio... não somente com água, mas com a água e com o sangue" (5:6). Todos eles concordam juntamente em mencionar o sangue, e em gloriar-se nele, como sendo o poder mediante o qual a eterna redenção mediante Cristo é plenamente realizada, e depois é aplicada pelo Espírito Santo.

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