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quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Que É A Pascoa?













Páscoa é um evento religioso judaico/cristão, normalmente
considerado pelas igrejas cristãs como a maior e a mais importante
celebração. Na Páscoa os cristãos relembram e anunciam a Ressurreição de
Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido
durante a celebração da Páscoa dos judeus, em Jerusalém, entre o ano 30 e
33 da Era Comum.


Pablo Massolar
Origem do nome



Os eventos da Páscoa teriam ocorrido primeiramente durante o Pessach
(Passagem em Hebraico), data em que os judeus comemoram o êxodo,
libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito, liderados por
Moisés, para a Terra Prometida.
A palavra Páscoa advém
exatamente do termo Pessach, em hebraico, da festa judaica. Os espanhóis
chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de
Pâques. O sentido de “passagem” vem do julgamento de Deus sobre Faraó e
os egípcios, que oprimiam e escravizavam o povo judeu, até que Deus
anuncia a Moisés que libertará o seu povo da escravidão.
Segundo
a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na
última delas (Êxodo capítulo 12), disse o Senhor a Moisés que todos os
primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da
morte por sobre suas casas), mas os primogênitos de Israel seriam
poupados. Para isso, o povo de Israel deveria sacrificar um cordeiro,
passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o
anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais
primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos
prisioneiros. Isso causou intenso clamor e tristeza entre o povo
egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de
Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A
Bíblia judaica e cristã institui a celebração do Pessach em Êxodo
12.14: "Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa
em honra ao Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma
instituição perpétua".
Páscoa Cristã



A Páscoa cristã celebra a morte sacrificial e a ressurreição de Jesus
Cristo. Nos Evangelhos, Jesus é anunciado como o "cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo", deste modo, toda a simbologia da Páscoa judaica
aponta para Jesus que, através de sua morte e seu sangue, liberta o
homem do poder da morte e do pecado.
A última ceia partilhada
por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é
considerada, geralmente, um “sêder do pessach” – a refeição ritual que
acompanha a festividade judaica – se nos ativermos à cronologia proposta
pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia
mais acurada, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe (do
grego antigo ἑκατόμβη, composto de ἑκατόν "cem" e βοῦς "boi" -
sacrifício coletivo de muitas vítimas) dos cordeiros do Pessach. Assim, a
última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
Depois
de morrer na cruz, o corpo de Jesus foi colocado em um sepulcro, onde
ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais
importante para os cristãos.
Páscoa é pagã?
Não! E também, atualmente, sim! Muitos costumes modernos
ligados ao período pascal originaram-se, de fato, dos festivais pagãos
da primavera. Hoje existe um sincretismo entre a Páscoa judaico-cristã e
rituais de passagem pagãos, mas nem sempre foi assim.
A festa
moderna utiliza a imagem do coelho e ovos pintados com cores
brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. Os antigos
povos pagãos europeus da Idade Média, nesta época do ano, homenageavam
Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou
Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa
um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus
pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova
vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia
romana, é Ceres. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do
renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia
germânica.
Na primavera, lebres e ovos pintados com runas eram
os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não
o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de
prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A
lebre de Eostre poderia ser vista na Lua cheia e, portanto, era
naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus
cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em
alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações atuais.
As
hipóteses mais aceitas relacionam a época do ano com Estremonat, nome
de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica
relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de
Eostremonat, de acordo com o "Venerável Beda", historiador inglês do
século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna
e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas à
fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e
consequentemente a Páscoa moderna (direta e indiretamente), tiveram
notórias influências.
Os antigos povos nórdicos comemoravam o
festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais
antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É
uma deusa anglo-saxã, teutônica, da primavera, da ressurreição e do
renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento
chamado de Ostara.
Conclusão
É comum, hoje, a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os
com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um
costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos
por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia, nem
na Páscoa judaica, nem na Páscoa cristã. Portanto, este costume é uma
alusão a antigos rituais pagãos.
A Páscoa, em suas raízes mais
antigas, é uma festa genuinamente bíblica, que aponta figuradamente
para o sacrifício de Jesus por toda a humanidade. Esta é a oportunidade
que, como cristãos, discípulos de Jesus, temos de anunciar não somente o
sentido cultural da festa mas, principalmente, que ela tem a ver com o
amor de Deus por toda humanidade. Isto inclui todos nós. Deus entregou
seu único filho, como sacrifício pelos nossos pecados e Nele, somente
Nele, temos Vida Eterna, ou seja, "passamos" da morte para a vida. O
evangelho de João, no capítulo 3, resume esta mensagem da seguinte
forma: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que entregou (à morte) o
seu único Filho para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha
a Vida Eterna."
Veja o que o "Coelhinho da Páscoa" tem a dizer sobre a Páscoa

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